Dezessete


Nem parece muito tempo, mas quando vemos a saudade que muitos têm por ele, vemos que quase duas decades são quase dois milenios.
Dezessete é minha idade, não acompanhei seu auge, mas participo de sua glória que por muitos é proclamada nos dias de hoje. Encomendado em 1966 e nascido em 1968 ele fez sucesso e viveu intessamente seus 24 anos de histórias, e que muitos de nós, nossos pais e até avós participaram. Momentos felizes, momentos tristes, momentos que como diz o poeta não deixaremos para trás.
Uma namorada, um passeio inesquecivel, uma viajem com amigos, ou o conforto e a honra de poder disfilar junto dele.
Hoje em dia, muitos nem sabem quem era, mas quem conhece a sua historia fica espantado com as façanhas que ele alcançou, muitos acham que 24 anos de vida sejam poucos, mas para um automóvel que por muito tempo foi o sonho de consumo de toda população apaixonado por automóveis, e que foi sinonimo de luxo, potencia e conforto foi o bastante para entrar na história automobilísta mundial.
Dezesste, agora vemos que é muito tempo sem a produção de um ícone da indústria automobilística brasileira, sem um carro que marcou gerações, sem o Chevrolet Opala, mas que até hoje é o sonho de consumo de várias pessoas, sendo preservado por donos que sabem a diferença entre carroe automóvel, que escolheram não por necessidade, mas por carinho, um carro que nos da o conforto e confiança que muitos carros de hoje em não nos proporciona.
Dezessete, Dezoito, Dezenove, que venham os anos e que a paixão pelo Chevrolet Opala nunca acabe.



Matheus Dalboni